Caminha
Durante trabalhos arqueológicos desenvolvidos em Caminha, aproveitei para fotografar alguns dos principais monumentos/edificios do centro histórico. Na altura (2005) decorriam obras de reabilitação e restauro na igreja matriz de Caminha (levadas a cabo pelo IPPAR), assim como trabalhos de consevação/restauro no chafariz localizado no largo do Terreiro. Constitui uma boa peça de arte renascentista portuguesa da primeira metade do séc. XVI.
Caminha foi fundada na Idade Média, tendo a zona mais antiga da vila crescido dentro de uma muralha que envolvia a zona que tem como eixo actual a Rua Ricardo Joaquim de Sousa (Rua direita) e como limites laterais aproximadamente a Rua de S. João e um pano de muralhas ainda hoje existentes entre a Rua Barão de S. Roque e a Rua do Condestável D. Nuno Álvares Pereira.
Caminha fará parte do conjunto de fundações Afonsinas de reorganização do território e das povoações, reagrupadas e dotadas de meios de defesa apropriados à consolidação da nacionalidade.
A muralha medieval de forma oval e organizada em pavilhões rectangulares segundo o modelo urbanístico ortogonal francês, foi mandada construir, como nos descreve o desenho de Duarte D’Armas de 1506, por D. Afonso III e terminada por D. Dinis. Esta teria 13 torres, sendo apenas 3 delas de maiores dimensões: a torre do Relógio, a da Piedade e a do Cais ou Marquês. A torre do Relógio é a única que existe actualmente, dando acesso à parte medieval da vila.
A igreja Matriz, datada do século XV foi construída com a fachada muito perto da muralha, existindo apenas uma pequena viela entre ambas.
Caminha fará parte do conjunto de fundações Afonsinas de reorganização do território e das povoações, reagrupadas e dotadas de meios de defesa apropriados à consolidação da nacionalidade.
A muralha medieval de forma oval e organizada em pavilhões rectangulares segundo o modelo urbanístico ortogonal francês, foi mandada construir, como nos descreve o desenho de Duarte D’Armas de 1506, por D. Afonso III e terminada por D. Dinis. Esta teria 13 torres, sendo apenas 3 delas de maiores dimensões: a torre do Relógio, a da Piedade e a do Cais ou Marquês. A torre do Relógio é a única que existe actualmente, dando acesso à parte medieval da vila.
A igreja Matriz, datada do século XV foi construída com a fachada muito perto da muralha, existindo apenas uma pequena viela entre ambas.
Igreja Matriz de Caminha
cintura de muralha frontal à Igreja Matriz foi também alvo de remodelação, pela autoria de Miguel de Lascole, passando a formar aí um revelim e um fortim com armazém e paiol e uma plataforma para manobrar peças de artilharia